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SEO vs GEO vs AEO: descubra a diferença (spoiler: ainda é tudo SEO)

Na internet, todo mês parece surgir uma nova abreviação que promete ser o “futuro do marketing digital”. Se você trabalha com conteúdo ou SEO, provavelmente já ouviu falar em AEO, GEO, e outros termos que soam mais como enigmas do que estratégias. De tanto inventarem variações, já virou até uma batalha: SEO vs GEO vs AEO.

Mas relaxa aí, porque apesar de nomes novos e jargões cada vez mais técnicos, o objetivo continua o mesmo: ser encontrado pelas pessoas certas, no momento certo, com o conteúdo certo. Ou seja, ainda é tudo SEO.

Então, antes de sair aplicando “buzzwords” só porque está todo mundo falando, vale entender de verdade o que cada uma dessas siglas quer dizer — e por que, no fim do dia, o que realmente importa ainda é aquilo que parece básico: criar conteúdo útil, bem feito e pensado para quem está buscando.

Ficou interessado? Então vem com a gente explorar essas diferenças e ver que, no fundo, todas elas estão dentro do mesmo barco. E mais importante: como tudo isso impacta na sua estratégia de conteúdo!

SEO: o clássico que nunca sai de moda

SEO — Search Engine Optimization — é a prática de otimizar conteúdos e páginas para que eles sejam encontrados pelos mecanismos de busca — principalmente o Google. 

Isso envolve uma série de ajustes técnicos e estratégicos, como o uso de palavras-chave, tempo de carregamento da página, arquitetura do site, backlinks, entre outros fatores.

Então, a lógica é simples: quando alguém busca algo, o Google quer entregar o melhor resultado possível, e o papel do SEO é mostrar ao Google que o seu conteúdo é exatamente esse resultado.

E aqui está o ponto-chave: não importa o quanto o algoritmo mude ou quantas novas siglas surjam, o objetivo do SEO segue sendo entregar valor e responder perguntas de forma relevante.

GEO: o SEO otimizado para a nova geração de buscas com IA

GEO, ou Generative Engine Optimization, é uma abordagem pensada para otimizar conteúdos voltados a ferramentas de busca baseadas em inteligência artificial generativa — como o ChatGPT, por exemplo. 

Em vez de competir apenas pelos cliques no Google tradicional, a ideia aqui é aparecer como resposta dentro de assistentes e mecanismos de IA que geram textos completos baseados em múltiplas fontes.

Essa nova forma de busca exige que o conteúdo seja ainda mais claro, confiável, bem estruturado e otimizado semanticamente, já que a IA “lê” e compila respostas em tempo real.

Entre as boas práticas de GEO estão:

  • Utilizar linguagem natural e objetiva;
  • Organizar a informação com subtítulos, listas e perguntas diretas;
  • Otimizar com marcações semânticas;
  • Demonstrar autoridade e confiabilidade no conteúdo.


Ou seja, é uma evolução do SEO que se adapta à forma como as pessoas estão interagindo com os meios de busca hoje — conversando com eles.

AEO: o SEO que responde sem clique

AEO significa “Answer Engine Optimization”. O nome assusta, mas a ideia é simples: adaptar seu conteúdo para responder perguntas de forma direta, rápida e objetiva. 

E sabe qual o motivo disso? Porque cada vez mais as pessoas fazem perguntas ao Google, e nem sempre clicam nos resultados.

Com os snippets em destaque, as caixas de resposta e a busca por voz crescendo, o AEO foca em:

  • Escrever conteúdos em formato de pergunta e resposta;
  • Usar listas e estruturas que o Google entende como “resposta clara”;
  • Marcar conteúdos com dados estruturados.


É quase como otimizar para virar aquele parágrafo direto que aparece antes dos resultados orgânicos. Mas frisando novamente, não estamos falando de um SEO diferente, é apenas uma especialização do SEO voltada para o
comportamento de busca atual.

Tá, mas qual é a diferença entre eles?

A diferença está no foco — mas a base é a mesma. Todos os três trabalham para que seu conteúdo apareça quando alguém faz uma busca. 

A mudança está em como o conteúdo é estruturado e para quem ele é pensado. Confira a seguir: 

Pode parecer sutil, mas há uma diferença importante entre esses termos, especialmente quando falamos de AEO e GEO. 

Enquanto o AEO busca estruturar o conteúdo para que ele seja exibido diretamente nos resultados do Google — como em snippets ou respostas por voz —, o GEO está de olho na forma como assistentes de IA generativa leem e interpretam vários conteúdos para gerar uma resposta completa, quase como uma mini redação feita em tempo real.

Ou seja:

  • AEO. Responde perguntas curtas, diretas e imediatas, com objetivo de aparecer logo ali, em destaque, no topo dos resultados;

  • GEO. Quer que o seu conteúdo seja útil o suficiente para ser “puxado” e integrado em uma resposta gerada por IA, em uma conversa mais complexa e contextual.

Mas no fim, SEO, GEO e AEO são como diferentes lentes para olhar a mesma paisagem: cada uma destaca um aspecto específico, mas todas precisam de uma base sólida para funcionar. 

Se o conteúdo não for bem feito, claro e estrategicamente pensado, nenhuma dessas abordagens vai render resultado. 

Então antes de sair correndo atrás da sigla da moda, foque no que realmente importa: entregar valor de forma inteligente. O resto é ajuste de rota.

Tudo é SEO no final das contas!

Se tem uma coisa que nunca muda, é a finalidade de ajudar o usuário a encontrar a melhor resposta possível. Seja via texto, voz ou inteligência artificial, o que faz um conteúdo performar bem é a sua qualidade, relevância e clareza.

Não importa se o rótulo é SEO, GEO ou AEO — o conteúdo ainda é rei. E se você quer dominar qualquer uma dessas frentes, precisa ir além das siglas. Precisa entender seu público, responder suas dúvidas, oferecer algo útil e manter uma presença digital coerente e estratégica.

Porque no fim, quem se destaca não é quem adota a sigla da vez, mas quem cria conteúdo de verdade — com intenção, inteligência e consistência.

E se você quer criar conteúdos que funcionam em qualquer sigla — e que de fato geram resultado —, conte com quem entende do assunto. Navegue com a Octans e descubra como transformar estratégia e conteúdo em performance real!